Exemplo de generalidade fato social


AUGUSTO COMTE


Saber para prever a fim de prover, para garantir a ordem. A ordem é sustentada pelo Direito, Religião, Família e Língua. O progresso pela Ciência, Tecnologia e industria. O progresso aperfeiçoa a ordem.A ordem é sempre mais importante que o progresso, pois sem ordem o progresso se torna desorientado e retardado.

DURKHEIM


Diz que devemos ser neutros em nossos estudos. Fatos sociais

Em 1895, Durkheim publica o estudo denominado «As Regras do Método Sociológico», onde define o objeto por excelência da sociologia: os fatos sociais. Fato social é tudo o que é coletivo, exterior ao indivíduo e coercitivo. Durkheim demonstra que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Ele atribui três características que caracterizam os fatos sociais:

· Primeira: coercitividade, que pode ser entendido como a força que exercem sobre os indivíduos obrigando-os através do constrangimento a se conformarem com as regras, normas e valores sociais vigentes;

· Segunda: exterioridade, que pode ser entendida como a existência de um fenômeno social que atua sobre os indivíduos, mas independe das vontades individuais;

· Terceira: generalidade, que pode ser entendida como a manifestação de um fenômeno que permeia toda a sociedade. O suicídio, por exemplo, a primeira vista pode ser encarado como um fenômeno individual, mas a constatação da sua regularidade ao longo do tempo (de acordo com os dados estatísticos) fez com que Durkheim o concebesse como um fenômeno social, mas propriamente um fato social, que é explicado pelo autor como uma crise moral da sociedade.

Para Émile Durkheim, fatos sociais são maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.

Os dois tipos de consciência


A consciência particular é aquela que contém os estados que são pessoais a cada um de nós e que nos caracterizam enquanto indivíduos (personalidade individual), ao passo que a consciência coletiva é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns aos membros de uma sociedade, sendo um sistema determinado que tem a sua vida própria, ou seja, independe dos indivíduos para existir. É toda a consciência social. As duas formas de consciências são solidárias e, mesmo que distintas, são ligadas uma à outra, possibilitando a ligação do indivíduo à sociedade. Consciência coletiva: senso moral da sociedade, ética.

Os dois tipos de solidariedade

Para Durkheim, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. A solidariedade de tipo mecânica não liga apenas o indivíduo ao grupo, mas harmoniza os pormenores dessa conexão, pois é a semelhança entre os indivíduos que gera o vínculo social. A divisão social do trabalho, nesse caso, é pequena ou inexiste simplesmente. Há uma identidade entre as consciências individual e a coletiva, isto é, a identidade social se dá porque os homens são semelhantes entre si. Como exemplo, temos as sociedades “primitivas”. É importante ressaltar que o direito na solidariedade mecânica é repressivo. Serve para manter a coesão social, pois qualquer ação errônea vai contra a consciência coletiva e exige a aplicação de uma pena para reforçar essa consciência. * Mecânica: indivíduo segue o coletivo por não ter outra saída. Coisa das sociedades mais antigas. Exemplo: obediência a um rei ou déspota. Muito antigamente, hordas. Depois, clãs. Progressivamente, isso vai mudando ao longo da história com a divisão do trabalho social, urbanização, economia industrial, etc. Surge, então, o segundo tipo de solidariedade. * Orgânica: indivíduos com mais liberdade, mas também mais coesos socialmente pela divisão do trabalho social. 

Coesão

Na sociologia, coesão social é um termo que representa as forças que mantém os homens juntos em sociedade e que lhes permite viver num certo consenso e ordem social. Foi uma preocupação central do sociólogo Émile Durkheim, que procurou uma explicação para este fenómeno

Suicídio O Suicídio foi um dos pilares no campo da sociologia. Escrito pelo sociólogo francês Émile Durkheim e publicado em 1897, foi um estudo de caso de um suicídio, publicação única em sua época, que trouxe um exemplo de como uma monografia sociológica deveria ser escrita.

Integração social Inúmeros estudos contemporâneos sobre o suicídio focavam em características individuais. Durkheim estudou as conexões entre os indivíduos e a sociedade. Ele acreditava que se pudesse demonstrar o quanto um ato individual é o resultado do meio social que o cerca, teria uma prova da utilidade da sociologia. Neste livro, Durkheim desenvolveu o conceito de anomia. Ele explora as diferentes taxas de suicídio entre protestantes e católicos, explicando que o forte controle social entre os católicos resulta em menores índices de suicídio.

De acordo com Durkheim, os indivíduos têm um certo nível de integração com os seus grupos, o que ele chama de integração social. Níveis anormalmente baixos ou altos de integração social poderiam resultar num aumento das taxas de suicídio: * níveis baixos porque baixa integração social resulta numa sociedade desorganizada, levando os indivíduos a se voltar para o suicídio como uma última alternativa; * níveis altos porque as pessoas preferem destruir a si próprias do que viver sob grande controle da sociedade. 
Anomia  é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.

Moralidade

Moral é tudo o que é fonte de solidariedade, tudo o que força o indivíduo a contar com seu próximo, a regular seus movimentos com base em outra coisa que não os impulsos de seu egoísmo, e a moralidade é tanto mais sólida quanto mais numerosos e fortes são esses laços.

MARX WEBER

Dominação


Segundo estudos apresentados por Weber, existem três tipos puros de dominação: legal, carismática e tradicional. A dominação legal baseia-se em estatutos que podem ser modificados e criados desde que o mesmo esteja pré-estabelecido. A dominação tradicional é aquela baseada na crença e nos poderes de senhores, onde um manda e o outro obedece e, diferentemente da dominação legal, ela não é baseada na formalidade. Já a dominação carismática é dada em virtude da devoção, e por pessoas que possuem caráter comunitário onde quem manda é o líder e o que obedece é o apóstolo.

KARL MARX Mais valia

O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista. Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Os operários em determinada produção produzem bens (ex: 100 carros num mês), se dividirmos o valor dos carros pelo trabalho realizado dos operários teremos o valor do trabalho de cada operário. Entretanto os carros são vendidos por um preço maior, esta diferença é o lucro do proprietário da fábrica, a esta diferença Marx chama de valor excedente ou maior, ou mais-valia.(Singer, Paul. Marx – Economia in: Coleção Grandes Cientistas Sociais; Vol 31.)
Salário É o valor necessário para a reprodução da força de trabalho.

Alienação

A palavra alienação tem várias definições: cessão de bens, transferência de domínio de algo, perturbação mental, na qual se registra uma anulação da personalidade individual, arrombamento de espírito, loucura. A partir desses significados traçam algumas diretrizes para melhor analisar o que é a alienação, e assim buscar alguns motivos por quais as pessoas se alienam. Ainda assim, os processos alienantes da vida humana foram tratados de maneira atemporal, defraudada, abstraído de processos sócio-econômicos concreto. O direito O direito na concepção Marxista fica na super estrutura.Cada sociedade tem um jeito de se produzir o direito e ele faz parte da super estrutura da cidade.

O saber empírico

São coisas que vão acontecer e precisamos tomar uma atitude, achar uma solução. Nós misturamos valores nos nossos julgamentos, não tem como.

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